Ser ou não ser? Esta é a questão!

 

Nos últimos anos, muitos que possuem visão liberal progressista e conservadores tradicionais, tentam, eu friso, apenas tentam realizar um debate sobre o a ideia do aborto. Não me refiro a um abortar, de uma missão das forças especiais, mas na ação de abortar um feto. Acabar com uma gravidez indesejável.

De um lado os progressistas, que equivocadamente são chamados de liberais, aos quais não posso nomeá-los, pois este conceito não lhes cai bem devido as suas atitudes, argumentam que a mulher tem o direito de decidir o que  ela deve fazer com seu corpo, e isso ninguém discute.

Cada ser humano tem o direito de decidir o que faz com o seu corpo. Isso é claro! Desde que o mesmo não prejudique outra vida.

Por outro lado os conservadores alegam que o feto é uma vida, mesmo estando dentro do corpo da mãe o feto é uma vida e que possui seu direito de viver.

A esta altura já está claro que minha visão é conservadora, mas vendo esta tentativa de diálogo, que se resumem estes dois pontos de vista, há um ponto que não foi considerado, talvez por não considerar importante.

Ficou claro pra mim ao observar mulheres que são a favor da liberação do aborto, que no geral é claro, são mulheres sem filhos, jovens, estudantes e “feministas”, que por sua vez usam um conceito deturpado!                Por que o movimento feminista que lutava pelos direitos iguais para mulheres, sendo mulheres, porém hoje está com a intenção de ideias militaristas, levando a mulher a se comportar como homem e induzindo-as à promiscuidade, mas isso já é outro tema.

Na sua grande maioria são as mulheres que quando amadurecem ao se tornarem mães, sua visão de mulher, de esposa e de mãe naturalmente muda! E isso é um fato! Se não mudou, precisa ser examinada por profissionais.

Na visão judaica, damos um alto valor para vida, qualquer forma que seja!

O primeiro passo para uma evitar uma gravidez indesejada, é simplesmente levar uma vida decente e formar uma família “tradicional”. Caso queira ter relações sexuais, case-se. No caso de não querer engravidar, o que não falta são métodos de prevenção!

Então não se façam de tonto (as) ou coitadinho (as) engravidando fora do casamento e fazendo sexo sem proteção, agora eu entendo que esses hormônios são difíceis de controlar. Mas se você tem maturidade para decidir se deve ou não abortar, você também não deveria ter a maturidade para se proteger?

Mas tudo isso ainda está dentro do mesmo debate que já escuto há anos, mas tem um ponto que para mim faz toda diferença, mas ninguém aborda e nem fala! O que é vida?

Existem pessoas que vão falar para você que o feto é uma junção de células que não tem o mesmo valor de um ser nascido, e até judeus “progressistas”, citam opiniões que no judaísmo dentro de 40 dias o feto não é considerado um ser vivo! E ainda assim, não definimos o que é a vida.

Mas e se eu lhe perguntar, por que ninguém vai mal tratar um cadáver de um ente querido que faleceu, já que ele seria um bando de células mortas e já não é mais um ser vivente?

Qual a diferença entre um ser morto e um vivente? Mais ainda eu tenho certeza que aqueles mais liberais e progressistas são os mesmos que lutam pelos direitos dos animais. Mas te pergunto lutar pela vida de um cachorro é mais importante do que lutar por uma vida humana?! Mesmo que concebida “acidentalmente”?

Qual é a diferença entre vivo e morto? Ser humano e um animal? Para entender o que está acontecendo e o meu ponto de vista, quero contar um fato histórico do mundo antigo, tanto em Roma como na Grécia e suas colônias (até em Israel onde residiram os fenícios) foram descobertos túmulos com inúmeros esqueletos de recém-nascidos, que por “coincidência” estavam em proximidade com bueiro de esgoto, historiadores afirmaram que eram recém-nascidos despejados ao esgoto, tanto abortados quanto descartados no parto, era o resultado da sua cultura promiscua, de orgias e sexo livre sem noção de suas consequências, resultando em gravidez indesejável.

Recomendo aos fortes, que assistam o processo do aborto em um feto de três, quatro ou seis meses para você ver como ele é assassinado!    Mas antes de quarenta dias ele é apenas um bando de células e não é uma vida… Não é mesmo?

O ponto que ninguém quer falar… A Vida! Pois bem, a vida não é um bando de células, a vida também não é um corpo. A vida é a alma que foi colocada em nós pelo criador do mundo. É quem nos deu a vida e a alma é ele quem vai tirar do corpo!

Se você não tem como controlar seus instintos animais, lide com as consequências! Se você sujou, você é quem vai ter que limpar! O que não faltam são soluções, mas matar não é uma delas.

Para finalizar vou colocar para você, alguns pontos para raciocinar. Todos que são a favor do aborto já nasceram. Nenhuma mulher depois de ter dado a luz, depois de vê-lo em seus braços, vai se arrepender em não tê-lo abortado.

No final, a alma é a vida! Ela que veio do eterno e como tal, é eterna!

É a nossa parte divina no mundo físico. Nas palavras do nosso Rebbe de Lubavitch “não somos seres físicos que tem experiências espirituais, mas somos seres espirituais que tem experiências físicas”.

 

1. Dor Leon Attar – Presidente Fundador AJA